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Amor À Favela

Arlindo Cruz

Os barracos de hoje,
são de alvenaria.
Não tem mais o silêncio,
da Ave Maria.
Hoje tudo é segredo,
e circula o medo,
em cada viela.
Hoje o morro tem dono,
também tem disputa,
um total abandono
filhos que vão a luta
Gente que não se cansa
Poesia esperança e amor a favela
A música mudou
A rosa já não fala
Não canta, nem sorri
O encanto acabou
Injustiça e dor, é o que tem por aqui
Crianças sem controle
Sem o valor da vida
Comunidade chora
Mocidade perdida
Mais ainda tem malandro que chega tarde em casa
Implora a patroa
Por favor me perdoa!
Pra ficar numa boa
Ensaboa a mulata, ensaboa

Composição: Roger Jose Cury, Arlindo Cruz





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