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Gente Fina

Bezerra da Silva

nasceu numa família tradicional
o nome conhecido na coluna social
era tudo aparência
orgulho no coração
empregada sem salário
mas uísque no armário
carro velho todo enferrujado
mas ele era chamado: o gente fina

fumava três maços por dia
acordava de noite tocia
acendia outro cigarro
e aí já não dormia
tanto cheque pré-datado
o cartão tava bloqueado
condomínio alugue atrasado
sete dentes cariados
jornal no sapato furado
mas ele era chamado: o gente fina

agora encontrou Jesus
na igreja universal
foi liverto de todos os vícios
aprendeu a humildade
não passa a noite acordado
não está endividado
é dizimista fiel
e vive muito aençoado
tudo nele está mudado
mas agora ele é chamado de maluco
e sorrindo ele responde

é verdade eu sou maluco
eu sou maluco
é verdade eu sou maluco
eu sou maluco
é verdade eu sou maluco
sou maluco por Jesus

a lembrança mais aflita era a hora da marmita
sonhava com bife a cavalo
champion, batata frita
mas que decepção
um fiapo de carne seca, farinha, arroz e feijão
agora encontrou Jesus
o amigo de verdade
foi libertado de todos os vícios
aprendeu a humildade
não passa a noite acordado
não está endividado
é dizimista fiel
e vive muito abençoado
tudo nele está mudado
mas agora ele é chamado de maluco
e sorrindo ele responde
é verdade eu sou maluco
eu sou maluco
é verdade eu sou maluco
eu sou maluco
é verdade eu sou maluco
sou maluco por Jesus

Composição: Marcelo Crivella





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