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Biografia de Dalvan

Dalvan é um cantor sertanejo-gospel que fez sucesso no final dos anos 80 e início dos 90, presença garantida nos Sabadões da vida. Em 1988, no auge da sua fama, Dalvan resolveu buscar um novo caminho na carreira: fazer um filme. Não contente apenas em protagonizar a fita, ele escreveu o roteiro, chamou um diretor e produziu tudo. O resultado é o drama religioso: "Rastros na Areia".

Dalvan e Duduca formaram uma das duplas responsáveis pela modernização da música sertaneja. Com a carreira impulsionada por sucessos como "Dama de Vermelho", "Rastros na Areira", "Meus Pedaços", "Espinheira", entre outros, a dupla acabou extinta depois da morte do Duduca.

Dalvan ainda gravou vários discos em carreira solo, alcançando sim algum sucesso. Mas de alguns anos pra cá aparentemente o nome Duduca e Dalvan tinha ficado completamente esquecido. Dalvan se converteu ao ciristianismo e, como muitos outros cantores que decidem seguir esse caminho, abandonou a música Sertaneja para se dedicar ao Gospel.

Agora, em seu novo CD “O Que Passou, Passou”, o “Leão da Música Sertaneja” investe ainda mais no retorno às suas raízes musicais, em um trabalho bem variado que revela toda a riqueza rítmica da música Sertaneja. Dalvan interpreta gêneros como Guarânias, Rasqueados, Country, Forró, Sertanejo Raiz e Moda de Viola, em composições de Ed Wilson, Beno e Solange de César e do próprio Dalvan.

A “Nuvens de Lágrimas” abre o disco trazendo uma mensagem evangelística de ânimo e vitória. “Não Me Diga Adeus” é uma versão do sucesso “We Said Goodbye”, de David Maclean. O próprio autor participa da gravação alternando com Dalvan frases em inglês e português. “Cowboy de Jesus”, de Beno e Solange de César, traz animados solos de rabeca em um ótimo estilo country. Além disso, temos “Fome Zero”, uma canção de apoio à famosa campanha promovida pelo presidente Lula, cuja letra enfatiza a necessidade de se saciar a fome espiritual deste país, e a regravação do megasucesso “Espinheira”, canção famosa em sua carreira secular que contém uma mensagem coerente com os novos rumos tomados em sua vida, dizendo “enquanto Deus me der vida, levarei comigo esperança e fé”.

Residente em São Paulo, Dalvan prepara-se para uma grande campanha de divulgação, que tem seu início no Villa Country, em São Paulo, com um coquetel de lançamento e um Pocket Show com banda, no dia 25 de junho. Depois disso, ele percorre todo o país divulgando seu trabalho em rádios, eventos, tardes de autógrafos e programas de TV, como o Gospel Line e A Noite é Nossa, na TV Record. “Nuvens de Lágrimas” já é sucesso em todas as rádios da Rede Aleluia.

A paixão pela música sertaneja sempre continuou na vida de Dalvan. Ele até gravou um disco com outro grande cantor solo da música sertaneja, o Donizetti. Em 2003, a dupla Donizetti e Dalvan gravou pela Line Records o Cd os Cowboys do Brasil (com outros cantores do mesmo estilo musical), e viajou o Brasil com esse Projeto Country / Sertanejo Gospel.

Em 2009, a dupla Duduca e Dalvan estava de volta. Agora, novamente, lançam mais um trabalho intitulado Os Leões da Música Sertaneja com a tentativa de renascer no mercado. Profissionalmente falando, creio que essa seja a tentativa mais sólida. O novo disco foi bem mixado, com uma boa condução dos intrumentos e tudo mais.

A voz do Dalvan continua com a mesma peculiaridade que sempre foi sua marca. Vejam bem: quando artistas das antigas tentam um retorno, muitos têm a tendência de inserir nos novos discos várias músicas da época em que faziam algum sucesso.

Esse já é o segundo disco desde que a dupla ressurgiu e, novamente, metade do disco está preenchida com regravações dos próprios sucessos, como "Dama de Vermelho", "Meus Pedaços", "Espinheira", "Rastros na Areia" e outras. As músicas são maravilhosas, sem sombra de dúvida. lém dessas regravações, várias outras como "Telefone Mudo", "Blusa Vermelha", "Saudade da Minha Terra", "Boite Azul".

A voz do Dalvan é algo raro de se ouvir e, por isso mesmo, o timbre é muito agradável. Algumas das canções inéditas até que conseguem seguram muito bem as pontas.