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Biografia de Diana Pequeno

Em fins dos anos 1970, quando ainda era estudante de Engenharia Elétrica, destacou-se como cantora nos palcos universitários. Passou nessa época a dedicar-se à música, buscando um repertório caracteristicamente brasileiro, misturado a baladas românticas, além das influências medievais, orientais e africanas. Musicou poetas como Mário Quintana e Cecília Meireles.

Gravou seu primeiro disco pela BMG, ex RCA em 1978, com direção de criação de Osmar Zan e direção artística e de estúdio de Dércio Marques, com as participações especiais de Osvaldinho do Acordeom, Gereba, Grupo Bendegó, Dorothy Marques e Dércio Marques. Entre outras composições, gravou "Cuitelinho", tema folclórico, adaptado por Paulo Vanzolini, "Acalanto" de Elomar, "Los caminos" de Pablo Milanez, "Relvas" de Dercio Marques e Claudio Murilo e a clássica balada "Blowin'in the wind", do cantor e compositor norte americano Bob Dylan, com versão de sua autoria e acompanhamento ao violão de Dercio Marques, e que tornou-se seu grande sucesso.

Em 1979 classificou-se para as finais do festival de música da extinta TV Tupi com a música "Facho de fogo" de João Bá e Vital França. Nesse ano, lançou o LP "Eterno como areia", com destaque para "Facho de fogo", de João Bá e Vidal França; "Esse mar vai dar na Bahia", de Hilton Acioli; "Cantiga de amigo", de Elomar e "Camaleão", do folclore pernambucano,além da música título, de José Maria Giroldo.

Em 1980 foi classificada no festival MPB-80 da Tv Globo, com a música "Diversidade" de Chico Maranhão. Apresentou-se, ao longo de seus mais de vinte anos de carreira, em diversos países, entre os quais, o Japão onde participou do 13º Festival Internacional da Canção Popular de Tóquio, onde recebeu o prêmio originalidade com a música "Papagaio dos cajueiros". Naquele país oriental lançou os discos "Sentimento meu" e "Mistérios".

Em 1981 lançou pela RCA o LP "Sinal de amor", interpretando entre outras, as composições "Busca-pé"de João Bá e Vidal França, "Vagando" de Paulinho Morais, "Regina" tema folclórico com adaptação de sua autoria, "As flores deste jardim" de Ricardo Villas e "Laura" em pareceria com Luiz Llach. No ano seguinte,lançou o LP "Sentimento meu", música título de Melão e Vladimir Diniz, além de "Amor de índio", de Beto Guedes e Ronaldo Bastos, "Paisagem (Canção da menina moça)" e "Missa da terra sem males", de sua autoria.

Gravou o LP "O mistério das estrelas" em 1989, para o qual escreveu "Serei teu bem", versão para "You' ve got a friend", de Carole King. Em 1989, gravou de maneira independente o LP "Acquarius", que tinha entre outras as músicas "Olhos abertos", de Guarabyra e Zé Rodrix; "As ilhas", de Joyce; "Mulher rendeira", de Zé Martins e Zé do Norte; "Mil melodias", de Guilherme Rondon e Paulo Simões e "Tudo no olhar" e "Ser feliz é melhor que nada", de sua autoria.

Em 2001, lançou seu sétimo disco, pelo selo Rádio Mec, com clássicos da música popular brasileira de autoria de Carlos Gomes, Villa-Lobos, Chiquinha Gonzaga e Guerra Peixe, além de canções folclóricas. Em 2002, apresentou-se na Sala Funarte no Rio de Janeiro onde interpretou entras músicas, "Lua branca", de Catulo da Paixão Cearense e "Canoeiro", de Dorival Caymmi. É chamada de "Joan Baez" brasileira, pela pesquisa de músicas engajadas, tanto latinas quanto de roda que incluiu em seu repertório.

Em 2003, apresentou-se no programa "A vida é um show", apresentado por Miéle na TVE, quando falou de sua vida e de sua carreira.