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Biografia de Diego e Ricardo

Diego e Ricardo começou a sua carreira se apresentando nas faculdades e repúblicas de sua cidade. O sucesso fez com que eles ganhassem cada vez mais notoriedade e fazendo shows em casas cada vez maiores, e hoje fazem uma média de 100 shows por ano.

O encontro da dupla se deu por acaso. Ricardo nunca tinha cantado profissionalmente, apenas arriscava soltar a voz em casa entre amigos e parentes. Diego cantava em casas noturnas e formava uma dupla com outro cantor. “Eu estive numa casa noturna da cidade num show do Diego com esse outro parceiro (Diego e Leonardo) e curti muito a voz dele. Por coincidência, duas semanas depois, eles desfizeram a dupla, daí nós dois começamos a caminhar juntos”, disse Ricardo.

Uma grande dose de amizade, companheirismo e amor pela música, unem os mineiros Diego e Ricardo. Aos 25 e 28 anos a dupla que nasceu em Uberlândia MG, terra de grandes nomes da música nacional, são amigos implacáveis, e foi justamente dessa amizade que partiu o desejo de compartilharem juntos todas as glórias e desafios de uma carreira artística.

Impulsionados pelos amigos, a maioria universitários, a dupla começou a se apresentar nas festas de faculdade e em reuniões em repúblicas de amigos.

Logo no primeiro mês de dupla, já estavam fazendo shows em boites e bares da cidade de Uberlândia e lotavam todas as casas noturnas “às vezes era preciso dar ingressos pra todos os amigos e amigos dos amigos, pra ter a garantia de casa cheia” afirma Ricardo. “Quando agente ia acertar o cachê, eu já estava devendo o dobro em conta na boite” brinca Diego.

Com dois meses a dupla gravou seu primeiro CD, totalmente independente, com recursos próprios, “Nos fomos pedindo um pouco de ajuda para cada amigo,cada um colaborou com o que pode” diz Ricardo, e foi com esse primeiro trabalho que trouxe como carro chefe a música “Ta na cara” que a dupla conseguiu seu espaço em rádios e a condição de aumentar a equipe e já pensar em eventos maiores.

“Agente saía de bar em bar oferecendo nosso CD na tentativa de levantar algum recurso pra ser investido na dupla, de segunda a quinta agente vendia discos e no final de semana fazia nossos shows” afirma a dupla.

Um mês de apresentações na cidade foi suficiente para a dupla ousar gravar de forma independente “Diego e Ricardo – volume 1”. O disco lançado em 2005 vendeu 25 mil exemplares. O segundo trabalho também gravado de forma independente “Diego e Ricardo – volume 2” lançado no ano seguinte alcançou 10 mil exemplares vendidos. “Os dois CDs nos permitiram conquistar o público de Uberlândia, que é bastante exigente, e nos projetar para a região”, afirmou Ricardo.

O CD “Ta na Cara” com a ajuda de amigos e o trabalho incansável da dupla, vendeu mais de 20 mil cópias em poucos meses, a repercussão foi imediata, o CD abriu as portas para a dupla dividir o palco com nomes consagrados da música sertaneja, como, Edson e Hudson, João Bosco e Vinícius, Mato Grosso e Matias, Eduardo Costa, Christian e Ralf, Guilherme e Santiago, César Menotti e Fabiano entre outros.

Logo a dupla passou a fazer parte do circuito dos maiores palcos da música sertaneja do país, participaram do Caldas Country Fest, Encontro de Gigantes, Cow-boy do Asfalto, Sertão Fest, além de inúmeras Exposições Agropecuárias.

Com seu estilo próprio, a dupla que já gravou seu primeiro cd "Tá na Cara", conquistou a marca de 15.000 cds vendidos em apenas 2 meses.

Logo depois lançou o cd ao vivo, que já ultrapassou 10.000 cópias vendidas. Com uma super estrutura, a dupla está pronta a fazer shows por todo esse nosso Brasil.

Seus maiores sucessos são "Tudo Bem" e "É Bonita e Bandida" que estão estouradas em todo o Brasil, especialmente no triângulo mineiro e interior de São Paulo.

O álbum Diego e Ricardo Ao Vivo em Uberlândia é o terceiro disco da dupla, sendo o primeiro através de uma gravadora, e é o registro de um show eletrizante realizado na cidade natal da dupla.

O disco “Diego e Ricardo ao vivo em Uberlândia”, à venda nas lojas em todo Brasil, colocou a dupla entre os 10 artistas mais executados nas rádios no País, segundo a Crowley, pesquisa encomendada pelas gravadoras, e emplaca a dupla no mercado nacional. “Até então fazíamos de forma independente uma carreira regionalizada”, disse Ricardo, a segunda voz da dupla.

O terceiro trabalho de Diego e Ricardo foi todo produzido em Uberlândia e traz 14 faixas, destas, cinco são composições próprias da dupla. Uma das músicas de trabalho do disco “Tudo bem” é uma delas. Diego, que a compôs em parceria com um amigo, contou que se inspirou no relacionamento de um casal que convive muito próximo a ele.

A música não estava entre as selecionadas para trabalho. “Nós queríamos uma determinada faixa e a Universal queria outra, mas o público quis ‘Tudo bem’, a música praticamente andou sozinha”, afirmou Diego, a primeira voz da dupla. As canções “É bonita e bandida” e “Tudo bem” estão disponíveis para ouvir no site da dupla

O disco tem gravações de compositores como Zezé di Camargo, César Augusto, Bruno, Felipe, entre outros. A dupla, que não realiza um show em Uberlândia há oito meses, está organizando a agenda para conseguir voltar a se apresentar na cidade. A parceria com o selo há seis meses já possibilitou à dupla uma agenda nacional de shows com públicos próximos a 70 mil pessoas.

Ainda em novembro/2008, eles se apresentaram em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. “Uberlândia nos possibilita isso, tomamos o avião e em uma hora e meia no máximo conseguimos chegar onde precisamos”, disse Diego ao descartar a possibilidade de se mudar da cidade.

Apesar de se sentirem uberlandenses de coração, Diego e Ricardo não nasceram em Uberlandia. Diego Silva, 26 anos, é natural de Barra do Garças, Mato Grosso, e veio com a família para Uberlândia aos 2 meses de idade. Ricardo de Paula, 30 anos, é de Tupaciguara, Minas Gerais, e veio com a família para Uberlândia, aos 2 dias de vida. “Temos Uberlândia como nossa cidade e devemos o que já conquistamos a ela”, disse Diego ao afirmar que se sente orgulhoso de levar o nome da cidade por todo Brasil.

Diego, 24 anos, é sobrinho do vocalista do Trio Alto Astral, já Ricardo, 28 anos, também nasceu em meio à música, a mãe era vocalista da banda “Os ideais”, sucesso nos anos 70.