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Biografia de Finley Quaye

Quando, em 1997, "Maverick a Strike", o álbum de estreia de Finley Quaye, surgiu no panorama da música britânica, depressa se constatou que o cantor era mais um nome a incluir no cada vez mais reduzido número de artistas realmente inovadores da atualidade.

Foi Quaye o responsável por êxitos como "Sunday Shining", "Even After All" e pelo aclamado EP "Ultra Stimulation", daí que o triunfo de "Maverick a Strike", disco que valeu ao cantor a estatueta de "Melhor Artista Masculino" na edição de 1998 dos Brit Awards, já fosse de certa maneira previsível.

O músico britânico, Finley Quaye nasceu em Edimburgo no dia 25 de Março de 1974, quando ganhou, em 1998 o Brit Award para Melhor Artista Britânico a Solo, ele era famoso há menos de um ano.

Em 1997, ele surgiu do nada com um fantastico mix de Reggae, Soul, Jazz e Funk e tomou o trono do Dance Pop, ocupado previamente por Jamiroquai.

Filho de Cab Quaye compositor de Jazz, irmão do famoso guitarrista Caleb e alegadamente tio do artista de Trip Hop, Tricky, ele fez a sua primeira aparição em 1995 com A Guy Called Gerald's "Finley's Rainbow".

Realizou um solo com Haiku e nos finais de 1997, atingiu o top 20 britânico duas vezes com "Sunday Shining", um descontraido cover de Bob Marley e "Even After All".

A sua reputação ficou estabelecida com Maverick A Strike, um álbum aventureiro mas acessível, que atingiu o Ouro menos de três semanas depois de lançado tendo-o levado diretamente á vitoria do Brit Award.

No entanto, não se esperava nada de bom quando Tricky, com quem tinha colaborado no fim de 1997 em "Please Share My Dappy Umbrella", contando também com Iggy Pop - o culpou no seu "Can't Freestyle".

Em 2004 a música "Dice", feita conjuntamente com William Orbit, e contando com Beth Orton fez um pouco de sucesso, ajudada em parte pela sua inclusão na trilha sonora de The O.C..

Tio de Tricky e irmão do guitarrista Caleb Quaye, Finley podia ter usufruido dos seus conhecimentos e facilmente ter arranjado um contrato discográfico. No entanto, foi com base nos seus dotes vocais e no seu talento que o músico se juntou à editora Haiku.

Colaborou com o projeto A Guy Called Gerald, deu voz ao terceiro álbum de Tricky e, em 2000, editou o seu segundo álbum de originais, intitulado "Vanguard", gravado na sua maioria em estúdios situados a Norte de Londres, durante um período de quatro meses.

Com "Vanguard", Quaye deixou de parte as regras que orientavam o seu modo de fazer música. O cantor quebrou as fronteiras que separavam os sons do passado e do presente com a ajuda das novas tecnologias, e tornou o disco num projecto muito pessoal, dominado pela originalidade resultante das ideias armazenadas ao longo de dezoito meses.

Definitivamente um artista de palco, Finley Quaye assume que a possibilidade de tocar ao vivo foi uma das principais razões que o levou a enveredar pelo mundo da música, e a experiência que daí lhe advém reflecte-se na evolução artística dos seus trabalhos de estúdio.

O futuro de Quaye adivinha-se muito promissor. Finley vive em Berlim.