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Biografia de Maria Creuza

Aos dois anos de idade, Maria Creuza mudou-se com a família para Salvador. Ainda adolescente, destacou-se como crooner do grupo ‘Es Girls, o que lhe valeu o convite para se apresentar em programas de emissoras de rádio. Ela gravou músicas em inglês, contratada por uma gravadora local e, por quatro anos, comandou o “Encontro com Maria Creuza” (da TV Itapoã, de Salvador).


Em 1966, Maria Creuza interpretou a canção “Se Não Houvesse Maria” (composta por Antonio Carlos Pinto) no festival “O Brasil Canta” (da extinta TV Excelsior). no ano seguinte, defendeu “Festa no Terreiro de Alaketu” (também de Antonio Carlos) no “III Festival de Música Popular Brasileira” (da TV Record). Naquele mesmo ano, ela gravou a canção em um compacto simples que registrou também “Abolição” (de Antonio Carlos). Em 1969, a canção “Mirante” (de Aldir Blanc e César Costa Filho) deu a Maria Creuza o o prêmio de Melhor Intérprete e o terceiro lugar no “IV Festival Universitário da Canção Popular”, do Rio de Janeiro. Naquele ano, Creuza interpretou “Catendê” (de Antonio Carlos e Jocafi) no “V Festival da Música Popular Brasileira” (da TV Record).

Em 1970, Maria Creuza foi convidada por Vinicius de Moraes para participar de uma excursão pelo Uruguai (em Punta del Este, com Dorival Caymmi) e Argentina (em Buenos Aires, com Toquinho). Na capital argentina, a cantora baiana gravou com o poeta e Toquinho o álbum “Vinícius En La Fusa com Maria Creuza e Toquinho”, um dos melhores LPs gravados ao vivo da música brasileira.