Biografia de Soulstripper
A banda toca um rock & roll despretensioso e muito, mas muito divertido. Com duas guitarras e uma bateria (pois é, não tem baixo), o som remete a vários estilos de rock de ontem e hoje, com um pezinho no rock clássico. Dá pra perceber claras influências de blues e Jovem Guarda em suas canções. Mas foi de uma música do australiano AC/DC, do lendário guitarrista Angus Young, que foi tirada o nome da banda.
Além das músicas animadas e dos solinhos e riffs deliciosos, o mais legal na Soulstripper, são as letras das "músicas de amor". São descaradas, divertidas, atrevidas e... Muito caras de pau, na verdade. E por isso que é bacana. O que dizer de versos do tipo "não te traí tanto assim, é exagero terminar" e de nomes de músicas como "Eu não trocaria um sorvete de flocos por você"? A matéria prima das letras são as garotas e todos os problemas que vêm com elas.
Mesmo com todas as dificuldades que uma banda interiorana tem para se projetar, os garotos já fizeram muitos shows por aí, gravaram dois CDs, participaram de programas de TV e rádio, foram entrevistados por grandes mídias como Record e Globo, e lançaram um vídeo clipe no Youtube, que alcançou 500 mil visualizações em apenas uma semana, além de entrar na programação da MTV.
Hoje a banda é uma das grandes revelações da música independente. Quem vai aos shows, vê o público dançando e cantando do começo ao fim. Sem firulas, nem grandes pretensões artísticas. O Soulstripper é rock & roll de menino para menina, três garotos do interior, duas guitarras e uma bateria. Do jeito deles, para o jeito delas.