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Zíngara

Carlos Alberto

Vem, ó cigana bonita
ler o meu destino
Que mistérios tem
Tu, com esses olhos
de quem vê o amor da gente
Põe nas minhas mãos
o teu olhar ardente
E procura desvendar o meu segredo
A dor, cigana, do meu amor

Mas, nunca digas, ó zíngara
que ilusão me espera
O mal, o meu futuro
Só àquela por quem vou vivendo
assim à toa
Tu dirás, será sorte ser amado
por tua
Para que ela venha consolar-me
um dia
A dor, cigana, do meu amor

Composição: -





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