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Volteada

César Passarinho

Na garupa do meu flete
Tropeando as cisma que apeei
Galopa a irá dos bretes
E a vida que eu quero bem

A solidão das canhadas
Na puração da campanha
Afirmo o tranco na estrada
Onde a razão me acompanha

Reculutando bem despacito
Reminiscências que me sobraram
Acalentando pra o meu cambicho
A dor que cinto desconsolado

Se vai a vida se vai
Enrodilhando os aperos
Que a tempos não uso mais
Se vai a vida se vai
Arrucinando a saudade
Daquelas tardes do rio Uruguai


Rebolquiado no potreiro
Cabresteando a várzea grande
Gineteio praos dois lados
O mundo que vai por diante

Que faz no rumo volteada
A lida poncho assoliado
Reveredando por festas
Mescla de sonhos e afagos

Composição: -





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