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Toda Malandragem

Chico Tadeu

Subindo o são josé aumento minha fé, chegando o fim do ano tu sabe como é que é, daqui de cima eu vejo tudo mas sou cego surdo e mudo, eu vejo os canas lá embaixo tá sujo, vou descer pela serrinha caindo lá na romero, andando até o final eu vou chegar lá no Império, aaah carnaval de oitenta e dois, bum bum bate cum burum bum bum

Refrão

Toda malandragem vive lá em Madureira, é lá que rola o verdadeiro samba de primeira
( um salve a Madureira )
Toda malandragem vive lá em Madureira, é lá que rola o verdadeiro samba

De Janeiro a dezembro tá formado o caô, a guarda municipal quer zoar os camelôs
está tranquilo tanto quanto está maneiro vou botar meu bate bola no mês de fevereiro
turma da agunia, turma da havita, salve atração e a turma da euforia, essas turmas que eu citei
de vez enquando quebrava um pau de noite lá no carnaval de marechal

Refrão

Toda malandragem vive lá em Madureira, é lá que rola o verdadeiro samba de primeira
( um salve a Madureira )
Toda malandragem vive lá em Madureira, é lá que rola o verdadeiro samba

Na estrada do Portela é tudo nosso, minha águia na avenida azul e branco até os ossos, rua A, rua B, rua C, largo do sapê, você pode perceber que pra fechar com esses moleques você tem que ter um motivo e quando eu fecho com os caras é porque eu faço um som alternativo...
Vou lá no campo do cajueiro é lá que rola a melhor pelada do rio de janeiro e na volta eu passo pela resende e mando um salve pra congonha se é que você me entende, fazendo a minha mente pra poder seguir meu rumo que hoje tem baile charme debaixo do viaduto negrão de lima é só chegar nas minas, curtir a minha área sempre foi a minha sina, Madureira esporte clube meu time de futebol dois á zero é o placar pra quem bebe um “gelobol”

Toda malandragem vive lá em Madureira, é lá que rola o verdadeiro samba de primeira
( um salve a Madureira )
Toda malandragem vive lá em Madureira, é lá que rola o verdadeiro samba


Abram alas deixa a malandragem passar , a voz que não se cala é canto de alegria no ar
abram alas deixa a minha portela passar , a voz que não vai se calar.....


Composição: Francisco Tadeu Brito de Assis





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