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Fazenda Santa Maria

Dino Franco E Mouraí

Dino Franco
Moda de viola

Lá pertinho de Ibiraci no esta do de Minas Gerais
Te a fazenda Santa Maria muito rica de gado e cereais
Se estande no alto da serra e visão de grande cafezais
À tardinha o sol se esconde na cercania dos coqueirais
Coração que nunca suspirou se prende no peito e sofre demais.

Nessa hora então se assist o retorno de muitos pardais
Procuram a ramagens do ninho nas mangueiras e nos roseirais
As galinhas vão se empuleirando e os pombos buscam seus pombais
Vaga-lumes circulando o brejo, das estrelas são sérios rivais,
Um curió no meio da estrada cantando doído soluça demais.

Um poeta sentindo saudade também canta os seus madrigais
Dirigindo olhares para lua num lamento tão cheio de ais;
A poesia vai tomando conta envolvendo sentidos pessoais
Os rochedos parecem que acenam para as água que buscam os cais,
Eu me lembro de um roto risonho que disse adeus e não vi jamais.

Vou falar de uma ilustre família estimada por muitos casais
São os donos da Santa Maria, são orgulho de seus ancestrais;
O Lulu com a senhora Leire, tem agrados excepcionais
Toda vez que a gente se encontra só se fala de bons ideais
Se um dia eu me chamar saudade eu mudo de terra e não volto mais.

Composição: Dino Franco





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