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Arranha-céu

Fagner

Nesse arranha-céu tristonho
No momento em que componho esta canção
Uma frase inesperada dói na solidão gravada
Como um refrão

Nosso amor não vale nada
Um vulcão na madrugada, uma tristeza ao sol
Não bastam palavras novas
Melodias radiosas, pra ferir um rouxinol

Se eu escrevo aqui teu nome
Essa rima me consome de paixão, meu amor
E a saudade, essa cachorra
Quer que eu mate, quer que eu morra
Numa canção banal
Teu olhar me inventa o mundo
Vejo o céu, azul profundo até o chão, meu amor
E a canção diz que te ama
O sol já saiu da cama e eu não cantei em vão

Claro que chorei lágrimas de amor
Na lembrança dessa tarde fria
Na fumaça da melancolia, volta meu amor
Quanta insensatez, a razão despedaçou
Nas verdades mais incoerentes
Da saudade que meu corpo sente do teu louco amor

Composição: Fausto Nilo Costa Junior, Ivanilton de Souza Lima





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