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Pálida Morena

Francisco Alves

Beijei a tua boca e adormeci
Sonhei que era feliz junto de ti.
Eu vi nos olhos teus, linda criança,
A cor que simboliza a esperança.

Pensei que fosses, minha, oh ilusão,
Julguei me pertencer teu coração
Momentos de prazer e felicidade
Eu queria sonhar na realidade.

Oh sonho de ilusão que se desfaz
Aquela de olhos meigos e tão tristonhos,
Mulher é uma mulher igual às mais.
A pálida morena dos meus sonhos.

Adeus, não quero ver-te nunca mais.
Os teus ohos me ferem, são punhais.
Teu beijo é um veneno de tortura
E manda um mortal pra sepultura.

Porém, triste consolo de paixão
Ninguém conquistará teu coração.
Tu dás o teu amor a quem quiseres
E a quem quiser o teu amor, mulher...

Composição: Arnaud de Castro/Francisco Jose de Freire Junior





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