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Engomadinho

Gilberto Alves



De terno branco, todo engomadinho,
Todo faceiro, carregando o pinho,
Já vem chegando meu feliz cantor,
Salve o seresteiro, salve a meu amor.

A noite é minha,
O seu semblante alegre está dizendo,
Que está cheinho de disposição,
Para acabar com a dor que estou sofrendo,
Clareando a noite do meu coração.

Eu tinha visto um manto muito escuro,
Cobrir a ilusão da minha vida,
Mas como a dor sempre descobre um furo,
Meu desengano encontrou saída.

A chave que abriu a liberdade,
Para o meu coração cheio de dor,
Está na voz e na simplicidade,
Deste seresteiro, que é o meu amor.






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