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Pingo Branco

Gildo de Freitas

Minha vida está arrumada
Falo com sinceridade
Foi conquistando amizade
De alma sincera e pura
Caminhando nas estradas
E correndo pelos campo
Montando num pingo branco
Com oito palmo de altura

“O dono do pingo é o Tita
crioulo do Itapõa
que alevanta de manhã
com a cuia do chimarrão
sempre honrando a tradição
e quando chega os domingos
vai no campo olhar seu pingo
que é da sua estimação”

Quando eu montava em meu pingo
Quebrava o chapéu na testa
É porque ia numa festa
Ou num baile de galpão
Pra dançar xote
Com a prenda linda e faceira
Que fosse a mais dançadeira
Que estivesse no salão

E quando eu ia embora
No meu pingo bem bonito
E atendia meu grito
E me livrava dos perigos
Em gauchada ter cavalo ligeiro
Muito bom e companheiro
Sempre foi um bom amigo

Arrendei uma invernada
Pra aposentar o pingo branco
Porque era bueno e sem tranco
E me levava onde eu queria
E é amigo que conhece o Velho dono
Que não deixou no abandono
O Pingo da montaria

Hoje a vida é bem folgada
Comprei um carro de luxo
E as vez traz o gaúcho
Para passear aos domingos
Pego o meu carro
E convindo a minha prenda
Para ir lá na fazenda
Onde se encontra o meu pingo

Composição: Leovegildo Jose de Freitas





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