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Hino De Uruburetama

Hinos De Cidades

Sob esta nesga límpida do céu,
Onde mais alto o sol parece ainda;
De vasta zona, natural troféu,
Sem a mais leve sombra de labéu;
És a terra do amor, fecunda e linda.

Criou-te Deus entre vigentes serras,
Refúgio amigo, onde reside a paz;
Deu-te os primores eu em teu encerras.
Buscando glórias por longínquas terras,
Andam teus filhos, na conquista audaz.

Para a riqueza de teus férteis vales,
Rios perenes correm nos teus flancos;
Mas se te chega da amargura o cálice,
Anunciando o termos de teus males.
Baforam as serras os nevoeiros brancos.

Para que nunca, alheia mão te vença,
Tensa a guardar-te o elo das moantanhas;
Cadeia enorme de muralha imensa,
Onde teus filhos têm a mesma crença.
Para expelir as pretenções estranhas.

Rude teus filhos foram noutras eras,
Mas cultivaram da altivez a flor,
Venceram nos covis as próprias feras,
E novos filhos de outras primaveras.
Conservam n'alma, este imortal valor.

Seja-te avessa ou promissa à sorte,
Nunca te deixes vacilar na fé.
Faze mais firme esta união mais forte,
Entre teus filhos para a vida e a morte.
E dentre as lutas surgirás de pé.

Composição: Soares Bulcão / Américo Lima





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