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Não Desista de Mim

Maneva

Me segure não me deixe partir, por favor não desista de mim, não. me leve, não me deixe partir, não. não desista de mim, não!

Sob olhares, julgamentos, falta esclarecimento que a doença é um momento de fraqueza
É a rotina dos becos, comércio dos violentos
Só há espaço pra que a intolerância cresça
São várias histórias de uma mãe que chora
Pela vida que é ceifada de um filho teu
Rezava horas e horas por um barulho de porta indicando que a noite acabara bem
Me segure...
Quando você adentra a porta, tento esconder o fato
Que em claro eu chorei a noite inteira
Se você pensa que é fácil não lembrar do passado
De criança que ia comigo na feira
Mal você me olha, seu rosto não cora
Mesmo com todo esse escândalo eu te quero bem
É sempre a mesma prosa, conversa dolorosa
Num abraço quase sempre me pedindo vem
Me segure....
Com o bolso do avesso muitas vezes esqueço
Que possuo um lar
Só me basta um tropeço, e o fogo do desejo
Já vem me queimar desculpe mãe, mas caí mais uma vez
Desculpe mãe, eu prometi mas escravo ela me fez
As horas percorrem o espaço, mostram o vazio dos meus traços
O sol vai raiar a noite que durou pouco, emendo um dia no outro
O espelho a rabiscar abro a porta e vejo a minha sagrada chorar
Abro a porta e vejo a minha sagrada chorar
Me segure..

Composição: André Vinte9 / Felipe Sousa / Tales de Polli





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