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Teatino

Mano Lima

Quem nuca saiu de casa não tem pra onde voltar
Comigo foi diferente ao deixar o meu lugar
Me destrilhei de mim mesmo perdendo o jeito de andar.

Ficou um rancho no campo e dentro dela alguém
A espera que um dia eu volte quando ver passar o trem
Do trem só fica a fumaça quem sabe se o mês que vem.

Enquanto a mãe que me espera grisalha vive sozinha
Chama os galos pelo nome e amilha o chão de galinhas
Eu cisco em duros asfaltos quebrando as puas que tinha.

Mesmo de bico quebrado e o penacho meio gasto
Um dia eu volto pra o rancho redesenhando meus traços
Salto do trem para o abraço que esta no fim do meu rastro.

Composição: Apparicio Silva Rillo/Mario Rubens Battanoli de Lima





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