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Disritmia

Martinho da Vila

Eu quero me esconder debaixo
Dessa sua saia prá fugir do mundo
Pretendo também me embrenhar

No emaranhado desses seus cabelos
Preciso transfundir seu sangue
Pro meu coração que é tão vagabundo...

Me deixe te trazer um dengo
Prá num cafuné fazer os meus apelos,

Me deixe te trazer um dengo
Prá num cafuné fazer os meus apelos,

Eu quero ser exorcizado
Pela água benta desse olhar infindo
Que bom é ser fotografado

Mas pelas retinas desses olhos lindos
Me deixe hipnotizado
Prá acabar de vez com essa disritmia!

Vem logo, vem curar seu nego
Que chegou de porre, lá da boemia.

Vem logo, vem curar seu nego
Que chegou de porre, lá da boemia.

Eu quero ser exorcizado
Pela água benta desse olhar infindo
Que bom é ser fotografado

Mas pelas retinas desses olhos lindos
Me deixe hipnotizado
Prá acabar de vez com essa disritmia!

Vem logo, vem curar seu nego
Que chegou de porre lá da boemia;

Vem logo, vem curar seu nego
Que chegou de porre lá da boemia;

Vem logo, vem curar seu nego
Que chegou de porre lá da boemia;

Vem logo, vem curar seu nego
Que chegou de porre lá da boemia;

Vem logo, vem curar seu nego
Que chegou de porre lá da boemia;

Vem logo, vem curar seu nego
Que chegou de porre lá da boemia.

Composição: Martinho Jose Ferreira





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