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Boêmio da Cantina

Mato Grosso E Mathias

Oreco / matogrosso
Matogrosso & Mathias
Bolero

Aquela mesa da cantina está molhada
De amargo pranto de bebida e dissabor
Só ela sabe o segredo de um boêmio,
Que ali passou muitas noites sem amor

Nas madrugadas quando apaga a luz da rua
A mesa fica sempre no mesmo lugar
Com as bitucas de cigarro no cinzeiro
De um boêmio que passou a soluçar.

Este boêmio sou eu meu destino é chorar
O meu dinheiro é sem valor, amor eu não posso comprar.

Quando a cantina vai baixando suas portas
A mesa fica sempre no mesmo lugar
E o boêmio deixa a mesa e vai andando
Nas ruas mortas á procura do seu lar.

Composição: Cruz Gago





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