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Vento Bravo

Ney Matogrosso

Era um cerco bravo,era um palmeiral
Limite do escravo,entre o bem e o mal
Era a lei da Coroa Imperial
Calmaria negra de pantanal
Mas o vento vira e do vendaval
Surge o vento bravo(bis)

Era argola,ferro,chibata e pau
Era a noite,o medo,o rancor e o mal
Era a lei da Coroa Imperial
Calmaria negra de pantanal
Mas o tempo muda e do temporal
Surge o vento bravo,o vento bravo

Como um sangue novo
Como um grito no ar
Correnteza de rio
Que não vai se acalmar,se acalmar

Vento virador,no clarão do mar
Vem sem raça e cor
Quem viver verá
Vindo a viração vai se anunciar
Na sua voragem,quem vai ficar
Quando a palma verde se avermelhar
É o vento bravo,o vento bravo

Como um sangue novo
Como um grito no ar
Correnteza de rio
Que não vai se acalmar(bis).

Composição: Edu Lobo, Paulo César Pinheiro





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