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Caixeiro Viajante

Os 3 Xirus

Caixeiro viajante um herói sem medalhas
Valente percursor
Cruzou linhas e picadas pelos sul deste brasil
Mapeando o interior.
Com malas de garupa e bruacas de carga
No lombo dos mulões
O caixeiro viajante fosse frio, fosse calor
Cortava rios sertões.

Vendia pros colonos armarinhos em geral
Armas e munição
Cruzando a mataria, buscando a freguesia
Assim ganhava o pão.

Enfrentando o perigo enchentes e geadas
Forest temporais
Um caixeiro viajante com saudade dos parentes
Cantava seus ais.
Depois daquele serro tem quatro moradores
Colonos instalados
Acampamos e descansamos e por sorte sai um brigue
De roupas e calçados

Linhas e agulhas e aparelhos
De tira pressão
Depois de negociar nos picamos a mula
Pra outro rincão

No vale do rio Pardo e no vale dos sinos
Cruz alta e Panambi
Santa rosa, três de maio, erval seco
Iraí, Itapiranga e Mondai
Se os bugres atacasse sacava o trabuco
Jamais se acovardou
Tem caixeiro viajante que despediu da família
E nunca mais voltou

Pilchado de gaúcho caixeiro viajante
Fez a sua historia
Na terra desbravada pelo o imigrante
Com lutas e gloria.






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