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No Coração da Tempestade

Paulinho Alma

Viva pra mudar a história - fale agora, não se cale para sempre!
Acredite na vitória, sem demora, faça tudo diferente.
Não se ligue só em retórica - sob a brasa mora chama doce, ardente.
Que verdade há no provérbio do que alimenta só o próprio ventre?

No coração da tempestade solte a vaidade, a tola usura;
quem resiste à vontade soberana até quando se segura
no coração da tempestade, se os dentes do furacão estão no coração?

Ai do homem de má sorte que não creu, do céu chegar o bom maná;
não conheceu a liberdade nem a terra em que se planta e tudo dá;
não discerne os limites, usa grifes e, às vezes, ri pra não chorar;
vale um punhado de ouro - seu tesouro! Desse tal, o que será?

No coração da tempestade

O que será da juventude que se ilude (tudo é super produção):
naves, luzes coloridas (grana e pó na fita!), bolhas de sabão.
Só quem tem carne bonita se habilita - fantoches da televisão
no Brasil das palafitas, pobres chiquititas sem amor e pão!






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