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O Canto De Quem Não Canta

Paulinho Alma

Eu nunca falei sobre isso:
Meus planos mudaram
e fazem muito barulho na minha cabeça;
um trem que parte, um apito…
vejo passar as cidades.
Meu rastro na estrada já virou poeira.

Se já não sou mais um menino
(meus cabelos não mentem),
preciso, então, seguir em frente -
meter o pé nessa estrada
sem choro na despedida,
tenho um jeito novo de enxergar a vida!

Quero que o meu canto seja (oh, Deus!)
a canção de quem não canta;
quero que o meu braço seja o Seu,
quero ouvir a Sua voz: - Valeu!
Quero minha voz gritando o nó
que oprimidos guardam na garganta,
quero ser o bálsamo na dor
das feridas do que planta a mudança.

Põe teu rosto pra fora da janela
(sente o vento moldar o teu rosto),
vê que a liberdade não tem preço
(aproveita enquanto é moço!).
Agora eu tenho que ir embora,
o meu destino é mudar o mundo!
Eu já nem me lembro como eu era,
pois tudo é novo a cada segundo

Ei, "rapaz latino americano”,
aquele canto torto abriu a nossa carne!
De fato ficou fácil, agora a gente entende:
“Tudo muda!” quando o Novo
em nossa porta bate.

Você se lembra?
(A gente lembra!)
"I wanna hold your hand!”
(Meu canto é a voz do que não a tem)
A gente lembra
Who can stop my dream?
Só é justo cantar assim






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