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Final Dos Tempos

Pedro Bento e Zé da estrada

O homem destrói a flora e a fauna sem compaixão
Na ganância por dinheiro perde a crença e religião
Esquece que existe deus nosso pai da salvação
Não quer ser mais empregado só pensa em ser patrão.

O ronco de motoserras é pra ele tão normal
Põe veneno sobre a terra destruindo o manancial
E queimadas e queimadas fumaceando todo o ar
Fumaça destrói o ozônio que filtra o raio solar.

Que será de nossos filhos vendo isso acontecer
Todos os rios poluídos sem ter água pra beber
A terra vai se aquecendo sem a gente perceber
E o tal afeito estufa que faz a gente derreter.

O peixe subindo a tona procura sobreviver
E volta pras profundezes sabendo que vai morrer
Está escrito na bíblia, disse o profeta João
O homens se destruindo pela sua própria mão.

Terra fértil tão fecunda um dia não terá jamais
Sem as matas, sem o verde estão morrendo os animais
Os passarinhos calaram, o sertão emudeceu
Agora só resta o homem acertar os contas com deus.

Composição: Pedro Bento, Hélio Alves





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