×
Corrigir

De São Paulo a Belém

Rionegro e Solimões

Deu um arrocho no peito, eu fiquei apavorado
São Paulo ficou pequena, oh lugarzinho abafado!
Peguei a Via Anhanguera e a coisa ficou pior
Quando passei em Campinas, dava pena, dava dó

No trevo de Americana pensei: Não vou aguentar
De Limeira até Araras fui chorando sem parar
Numa parada em Leme dei um alô à plateia
Foi lá em Pirassununga que eu tive uma boa ideia

De parar em Ribeirão tomar um chopp gelado
De lá eu passei em Franca, comprei uma bota invocada
E na festa de Barretos cheguei muito apaixonado

A saudade é um prego, coração é um martelo
Fere o peito e dói na alma e vai virando um flagelo
A saudade é um prego, coração é um martelo
Fere o peito e dói na alma e vai virando um flagelo

De Uberaba a Uberlândia fui contemplando a beleza
Dando um tapa na saudade ouvindo moda sertaneja
Cidade de Araguari, do meu pranto era a prova
Fui curar minha ressaca nas águas de Caldas Novas

Tem coisas que a gente pensa, coração fica doente
Pensei na lua-de-mel na pousada do Rio Quente
E no trevo de Morrinhos chorando igual criança
De encontrá-la em Goiânia, eu vou cheio de esperança

E se na linda Goiânia eu não encontrar ninguém
Amanhã bem cedo eu sigo com destino a Belém
Vou até o fim do mundo, mas quero encontrar meu bem

A saudade é um prego, coração é um martelo
Fere o peito e doí na alma e vai virando um flagelo
A saudade é um prego, coração é um martelo
Fere o peito e dói na alma e vai virando um flagelo

Composição: Juvenil Jose de Lacerda





Mais tocadas

Ouvir Rionegro e Solimões Ouvir