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Apoteose do Samba

Samba-Enredo

A fé que banha o meu sertão
Veio desaguar na avenida
Canta apoteose pela preservação
Do velho chico a esperança da vida

Gigante pela própria natureza
Fonte de vida e riqueza
Os índios o chamavam de "opara"
O olhar da cobiça singrou o el dourado
Fez o nativo chorar
Rituais, miscigenação
A cobra grande espantando a ambição
Céu enluarado, vapor encantado
Mistério e assombração

Vai ribeirinho emoldurando sua arte
Rica paisagem que seduz o meu olhar
A renda é a força e a garra dessa gente
Que segue em frente e não cansa de lutar

Do barro a arte eu vejo surgir
Em formas a vida eu posso esculpir
Segue em procissão o meu cortejo
No maracatu a devoção
Acendendo a fogueira vou festejar é são joão
Corre água pelo rio
Corre um rio em meu olhar
Semeando a esperança
Um futuro a cultivar
E o amanhã, eternidade
Trazendo a felicidade






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