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Professora

Sílvio Caldas

Eu a vejo todo dia
Quando o sol mal principia
A cidade a iluminar

Eu venho da boemia
E ela vai, quanta ironia
Para a escola trabalhar

Louco de amor no seu rastro
Vaga-lume atrás de um astro
Atrás dela eu tomo o trem

E no trem das professoras
Em que outras vão, sedutoras
Eu não vejo mais ninguém

Essa operária divina
Que lá no subúrbio ensina
As criancinhas a ler

Naturalmente condena
Na sua vida serena
O meu modo de viver

Condena porque não sabe
Que toda culpa lhe cabe
De eu viver ao Deus dará

Menino querendo ser
Para com ela aprender
Novamente o be-a-bá

Composição: Benedito Lacerda / Jorge Faraj





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