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Cada Macaco Em Seu Galho

Sulino e Marrueiro

Eu deixei a minha roça
Na beira daquela vargens
Fui bom no cabo da enxada
Um dia perdi a coragem

Continuar plantando roça
Eu achei que era bobagem
Ageitei meu velho lobo
E preparei minha bagagem
E mudei pra capital ai ai
Pra viver na malandragem.

Primeiro golpe que eu dei
Foi o golpe do vigário
No dia que os operários
Receberam seus salários

Peguei um cabra sabido
O golpe veio ao contrário
Ele era um vigarista
Fantasiado de operário
Eu quis bancar o malandro ai ai
Acabei sendo o otário.

Depois eu tentei a sorte
Num joguinho de baralho
Polícia baixou na mesa
Foi logo descendo o máio

Na cadeia apanhei tanto
Quase que de lá não saio
Senti saudade da roça
Saudade do meu trabalho
É como diz o ditado ai ai
Cada macaco em seu galho.

Tentei toda malandragem
Mas não acertei nenhuma
Essa ginga de malandro
Não entendo coisa alguma

Quem nasceu pra ser malandro
Na malandragem se arruma
Se o malandro for pra roça
Ele não se acostuma
É lá no cabo da inxada aia ai
Que a caboclada se apruma.
...

Composição: -





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