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Ara Pô

Tião Carreiro e Pardinho

Ara pô, Ara pô! Ara pô, Ara pô!
É ponto de nego véio, de jongueiro cantadô.
É no A e é no R, é no P e é no Ô,
Amarrei o leão na linha e o leão não escapô.
-- Pode crer, meu sinhô.

É no estilo de Jongo que cantar agora eu vou:
Fui levar uma boiada, dona Júlia quem comprou.
Ela esperou na porteira, o gado ela contou,
Ela contou mil cabeças, novecentas só passou.
Dona Júlia era sabida, mas comigo se enganou!
-- Ara pô, Ara pô!

Ara pô, Ara pô! Ara pô, Ara pô!
É ponto de nego véio, de jongueiro cantadô.
É no A e é no R, é no P e é no Ô,
Amarrei o leão na linha e o leão não escapô.
-- Pode crer, meu sinhô.

Entrei na roda de Jongo, nego véio me falô:
-- Eu tinha um laço de embira, quando eu era laçadô.
Eu fui amansar uma tropa só de burro puladô...
Quem levou laço de couro, foi só laço que estourou...
Meu laço era de embira, meu laço não rebentou.
-- Ara pô, Ara pô!

Ara pô, Ara pô! Ara pô, Ara pô!
É ponto de nego véio, de jongueiro cantadô.
É no A e é no R, é no P e é no Ô,
Amarrei o leão na linha e o leão não escapô.
-- Pode crer, meu sinhô.

Ara pô, Ara pô! Ara pô, Ara pô!
É ponto de nego véio, de jongueiro cantadôôôô...

Composição: Tião Carreiro e Lourival dos Santos





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