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Caboclo De Sorte

Tião Carreiro e Pardinho

Lá na vizinhança que eu sou morador
Sem que eu esperava arranjei um amor
É um Linda moça parece um flor
De olhar morteiro e enfeitiçador
Por essa morena sofro que é um horror
E ela quase regula a minha cor

Talvez por receio ou de opinião
Ela não deixava nem pegar nas mãos
Eu pedi um beijo ela disse não
Mas com muito jeito fiz arrumação
Por eu ser violeiro e bom folgazão
Ganhei pra toda vida o seu coração

Se é coisa que eu gasto é ser violeiro
E levar a fama de bom catireiro
Recebo convite do brasil inteiro
Já cantei de viola até no estrangeiro
Acho muito fácil ganhar o dinheiro
O mais difícil é ficar sempre solteiro

Meu futuro sogro é um homem direito
Homem de palavra e muito respeito
Eu pedi a moça ele ficou sem jeito
Mordeu no cigarro e bateu no peito
Perguntou pra filha se era bom sujeito
E ela respondeu que sim eu fiquei satisfeito

Com o sim do velho me aumentou a fé
Me senti tão grande como o rei pelé
Hoje falo alto hoje eu bato o pé
Ganho muitos beijos e muitos cafunés
A sorte que eu tenho muita gente quer
Vou me casar no fim do ano se Deus quiser

Composição: Dino Franco e Tião Carreiro





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