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Dever do Policial

Tião Carreiro e Pardinho

Ano de sessenta e seis
Mês de dezembro surgiu
A noite do dia sete
De desespero cobriu,
Na cidade de Olímpia
Grande temporal caiu
A Rua Nove de Julho
Parecia um grande rio,
E um grito de socorro
Na escuridão se ouviu.

Era uma voz de criança
Com a vida ameaçada
Pela forte correnteza
Estava sendo arrastada,
Um corisco iluminou
Seu corpo na enxurrada
E um mocinho de fibra
De coragem redobrada,
Correu em sua defesa
Sem ter receio de nada.

A menina inocente
Com sacrifício tirou
O socorro de urgência
Com perfeição aplicou,
O brilho da luz da vida
Nos olhos dela voltou
Viu que era Maria Neves
A menina que salvou,
Levando ela nos braços
Para a família entregou.

A família quis pagar
Ele não quis receber
E se despediu dizendo:
- Não precisa agradecer,
Somente estou de folga
Quando nada acontecer
Na profissão que abraço
De tudo aprendi fazer,
Sou um policial militar
E só cumpri meu dever.


Composição: Tião Carreiro e Pardinho





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