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Pagode Em Brasília

Tião Carreiro e Pardinho

Quem tem mulher que namora,
Quem tem burro empacador,
Quem tem a roça no mato
Me chama que jeito eu dou.
Eu tiro a roça do mato,
Sua lavoura melhora
E o burro empacador
Eu corto ele na espora,
E a mulher namoradeira
Eu passo o coro e mando embora.

Tem prisioneiro inocente
No fundo de uma prisão,
Tem muita sogra encrenqueira
E tem violeiro embrulhão,
Pro prisioneiro inocente
Eu arranjo advogado,
E na sogra encrenqueira
Eu dou de laço dobrado,
E os violeiro embrulhão
Com meus versos estão quebrados.

Bahia deu Rui Barbosa,
Rio Grande deu Getúlio,
E Minas deu Juscelino,
De São Paulo eu me orgulho.
Baiano não nasce burro,
Gaúcho é o rei da coxilha,
Paulista ninguém contesta
É um brasileiro que brilha,
Quero ver cabra de peito
Pra fazer outra Brasília.

No Estado de Goiás
Meu pagode está mandando,
O bazar do Valdomiro
Em Brasília é o soberano,
No repique da viola
Balanceia o chão goiano,
Vou fazer a retirada
E despedir dos paulistanos,
Adeus, que eu já vou-me embora,
Que Goiás tá me chamando.

Composição: Lourival Dos Santos/Teddy Vieira





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