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Violeiro Do Passado

Tião Carreiro e Pardinho

Pra passar trabalho neste mundo eu vim
Não tenho ninguém que chore por mim
Sofrendo desgosto saudade sem fim
Está minha vida tem que ser assim
Eu sou como as flores que não têm jardim
Quando me mudei da onde nasci
Um amor que eu tinha não me viu sair
Fiz coração duro mas não resisti
Só eu é que sei o quanto sofri
Varei quatro noites sem poder dormir
No tempo de moço eu me diverti
Meus amores tinham certeza de eu ir
Chegava nas festas vinham me pedir
Pra que eu cantassem pra elas ouvir
Modinhas chorosos versos de ferir
O vosso convite quando recebi
Com muito prazer eu me preveni
Afinei a viola que até eu senti
Fui na sua festa e melhor não vi
Eu gozei carinhos que não mereci
Eu vivo correndo terras ai
Jogado daqui pra ali
Vou deixar de querer bem aí
Chega o tempo que eu sofri
Pra ser violeiro foi que eu nasci
Em muitos catiras eu amanheci
Fiz moça orgulhosa chorar e sorrir
Suspirei saudade e me despedi
Mas a rosa branca nunca esqueci

Composição: Carreirinho / Tião Carreiro





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