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Jaguari

Wilson Paim

Quando a aura rio-grandense soprou no Chapadão,
Trazendo os imigrantes à terra guarani...
Do grito do jaguar, nos vales e remansos,
Ecoando pelos montes, nasceu Jaguari.

Laçando contrafortes da serra rio-grandense,
Lá onde o arco-íris vem beijar a terra em cio,
Os ranchos são querências, com flores de pujança,
E uma cidade linda vai se espelhar no rio.

Querência legendária - jardim da convivência!
Onde o visitante vem beber em sua fonte,
Encontra-se o serrano, com braços de trabalho,
E a cordialidade florescendo junto à Ponte.

Foste atrilha do jaguar, onde a rola fez pousada,
Cruzada missionária de algum monge espanhol...
Italiano de Vicenza, Belum e de Florença,
Semeados na grandeza do seu belo pôr-do-sol.

Composição: Salvador Ferrando Lamberty/Wilson Eduardo Oliveira Paim





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