Morena poticuru, deusa bugra dos meus sonhos
Teus olhos de noite buena, teu corpo cheirando a campo
Uns olhos negros profundos são serenatas dormidas
Fugindo aos tristes do mundo pras horas calmas da vida

Amanhecia o erval com brisas de primaveras
Que teve linda e enfeitiçada pelos aromas da terra
Eu já andava solito mirando o tempo que passa
E ao te ver pelo caminho arrastando alpargatas
E ao te ver pelo caminho arrastando alpargatas
Int.
Recorri a minha ternura sem murmúrios de palavras
Resguardei os meus encantos pra os acordes da guitarra
Outras manhãs mais ardentes recordaram a palavra
Que o vinho dos teus lábios derramou na madrugada

Depois vieram as lágrimas veio à lembrança, morena
Veio teu nome na imagem nas rondas de lua cheia
Ainda me quedo solito abraçado na guitarra
Recuerdos da lua branca, dormidas de serenata
Recuerdos da lua branca, dormidas de serenata
Int.