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Aos Ouvidos Dos Sensiveis De Coração

Catedral

Os bosques são belos, sombrios e fundos
Mas a promessas as aguarda
E muitas milhas já andara antes de poder dormir
Nosso olhar é submarino, nossos olhos proclamam a luz
Que se fatura das águas inquietas que vem do alto

Onde eu me penso, lá eu não estou
Estou onde eu não de penso
Em busca de horizontes perdidos dentro de mim
Onde eu estou, lá eu não me penso
Me penso onde não estou
Em busca de horizontes perdidos dentro de mim

Escuto ventos do futuro
Com seu secreto bater de asas
Que trazem boas novas
Aos ouvidos dos sensíveis de coração
Um dia aqui, neste lugar,
Tudo será transformado

Onde o amor e a paz habitaram
Em eterna interação, perfeição

Onde o Rei, o Filho do Homem
Aquele que é e sempre será

Eternidade, Bondade e Salvação
Aos ouvidos dos sensíveis de coração

Composição: Joaquim César Mota, José César Mota e Júlio César Mota





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