×
Espanhol Corrigir

a Grande Cilada

Tião Carreiro e Pardinho

Malandro de muita arte que roubou a vida inteira
Parecia homem de marte lambari de corredeira
Embrulhou por toda parte a polícia brasileira
Parecia o Malazarte e carregou água em peneira
Um rato de muita arte sem cair na ratoeira
Malandro pintou os sete fez ponta de canivete
Virar bico de chaleira.

Era liso igual quiabo não falhava um truque seu
Soldado sargento e cabo na poeira se perdeu
Pegou gato pelo rabo e como lebre vendeu
Embrulhou até o diabo que na frente apareceu
Era um cascavel dos bravos botes errado nunca deu
Malvado e desumano embrulhou até cigano
Que com ele se envolveu.

A capital de São Paulo o malandro apareceu
Que dando uma de galo a mão no peito bateu
Para pisar no meu calo quero ver que nasceu
Não vou cair do cavalo rei dos malandros sou eu
Não pode cair no pealo quem com classe aprendeu
Os delegados só prende malandro que não entende
Que não foi aluno meu.

Vestido de militar mulher rica consegui
Hoje vou me casar até o padre vai cair
Não era flor de cheirar o padre que estava ali
Você não é militar à tempo te persegui
Aqui nos pés do altar sua fama vai sumir
Você é um malandro otário eu também não sou vigário
Sou o delegado Fleury.

Composição: Lourival dos Santos – Tião Carreiro – Arlindo Rosas





Mais tocadas

Ouvir Tião Carreiro e Pardinho Ouvir