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Biografia de Aggeu Marques

Um dos melhores intérpretes dos The Beatles em Liverpool, na Inglaterra, vive em meio às montanhas de João Monlevade, cidade próxima a Belo Horizonte, com seus cerca de 70 mil habitantes. Aggeu Marques é mineiro, músico desde a adolescência, "beatlemaníaco" e como se não bastasse, é pediatra e ultrassonografista. Aggeu Marques, jovem médico pediatra que agora desponta com seu primeiro CD solo, "Quer Saber".

O cantor e compositor Aggeu Marques é natural de Caratinga, Aggeu iniciou-se na carreira musical participando de bandas "cover" dos The Beatles, como Sgt. Peppers Band e Hocus Pocus.

Nessas bandas, Aggeu notabilizava-se por interpretar as canções de Paul McCartney, o que lhe rendeu elogios diversos, inclusive no "International Mersey Beatles Festival", realizado em Liverpool. Suas passagens por essas bandas duraram 15 anos.

No ano de 2001, o cantor estreou no disco, com o álbum intitulado "Quer Saber", onde interpretava músicas de sua autoria, e em português. Aggeu responde por todas as melodias e letras, com exceção de "Manguaça", que tem música de Doca Rolim.

Enquanto gravava, muitas coisas passavam pela cabeça de Aggeu. E quando chegou nos arranjos de Luz dos meus sonhos, a segunda faixa, ele só pensava em uma voz: "Como eu queria o falsete maravilhoso de Flávio Venturini aqui".

Paulinho Carvalho foi portador desse presente a Aggeu: Flávio Venturini chegou aos estúdios Ferreti, em Belo Horizonte, em pleno Natal, disposto a gravar a canção que já anda tocando os corações mais atentos. O próprio Flávio se emocionou ao ouvi-la pronta pela primeira vez. Flávio Venturini é referência forte para Aggeu. "Não conheço ninguém que tenha uma harmonia vocal tão bem feita como ele. A música dele representa demais. Para mim, ele é o Paul McCartney brasileiro", revela.

Não é só Venturini que influencia Aggeu. Nascido em Caratinga, terra de Ziraldo, o cantor passou a sua infância e adolescência em Montes Claros, cidade de Beto Guedes, assim como Flávio, integrante do Clube da Esquina de Milton Nascimento, Márcio Borges e outros bons mineiros. Durante algum tempo, Aggeu morou na mesma rua onde Beto – que em breve será avô –morava e eles saíam juntos para tocar e cantar nas madrugadas.

Os Beatles também estavam presentes o tempo todo nessas andanças de Aggeu pelas entranhas do Clube da Esquina. Daí para Liverpool foi um pulo. O músico é o brasileiro que mais se apresentou na terra dos The Beatles. Integrou as bandas Sgt Pepper's – chegando a gravar no estúdio Abbey Road – e Hocus Pocus, que, no ano passado, foi considerado um dos melhores grupos do festival Beatles Week, na Inglaterra. Seu ídolo é Paul McCartney, mas isso não o impediu de compor Paz, amor e violão em homenagem a John Lennon, no aniversário de sua morte.

O disco "Quer Saber" traz ainda Renascer – "O homem anda só, caminho tão sombrio, ninguém pra dar a mão. Quem sabe olhar pra trás, diminuir o frio que faz no coração" –, Desatando um nó e Quer saber, que têm Ângela, mulher de Aggeu, como musa inspiradora, além de Empty life, antes chamada 18/06/98, data do primeiro aniversário de McCartney sem a esposa Linda, Numa noite em Liverpool e Alma de vinil.

Em julho, Aggeu Marques faz o lançamento do disco no Schopenhauer, em Belo Horizonte, às sextas-feiras. Sua música, aliás, já está nas rádios da capital mineira. No dia 16, ele e sua banda (Paulinho Carvalho, Mario Castelo, Guilherme Rancanti, Carlos Ivan e Eduardo Santos) ultrapassam as montanhas de Minas e chegam ao Ballroom, do Rio de Janeiro, para um espetáculo com a participação de Flávio Venturini, que elogia o trabalho do artista. "Acho o Aggeu muito talentoso. Ele realizou, sem pretensão, um lindo primeiro disco. Espero que vá em frente."

Em 2004 o músico Flávio Venturini lançou seu próprio selo, chamado "Trilhos.Arte", seguindo uma tendência cada vez mais comum entre os músicos de renome no Brasil, e um dos primeiros lançamentos deste novo selo foi, justamente, o segundo álbum da carreira do Aggeu Marques, cujo título era bem singelo: "Aggeu".

Neste álbum está a sua canção de maior destaque,
'Máquina do Tempo', composta em parceria com Jair Medeiros e que foi gravada em 2003 por... Flávio Venturini! Pelo selo de Flávio também foi relançado o primeiro álbum, agora com o nome de 'Volume Dois'.