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Biografia de Fatal Fury: The Motion Picture

Auxiliado por hábeis lutadores, Laocorn está na busca das 6 partes da lendária Armadura de Marte para assim alcançar o poder de um deus. Sua irmã Gêmea, Sulia, preocupada com o comportamento de seu irmão, pede ajuda de Terry para tentar parar com os planos megalomaniacos do irmão. E assim, Terry Bogart juntamente com seus amigos tentarão achar as partes restantes da armadura antes dos lacaios de Laocorn.

Como você estica uma estória de 15 minutos num movie de 1h40min? Basta pedir conselhos à Obari Masami, diretor de Fatal Fury (além de Toshiden e Samurai Showdown). Ele lhe dara as dicas de como escolher mal os ângulos de câmera, fazer lutas sem sentido, personagens que não servem para nenhuma finalidade e mostrar os seios avantajados de Mai.

Este anime se inspira demais no jogo: personagens que não recebem nenhuma informação, a não ser um nome e alguns golpes especiais. Laocorn e Sulia tem uma quantidade decente de desenvolvimento, e enquanto sejam cruciais ao movie, vários outros personagens não o são. Bem, os personagens podem ser vazios, mas o enredo deve compensar, não? Errado. Cenas e eventos inexplicáveis que fazem um anime como Dragon Ball Z parecer algo profundo. Ok, é de se supor que um anime de ação não requer um enredo satisfatório, e sim uma boa animação, que também não é o caso, parecendo mais um OVA de médio orçamento, quando muito.

Uma das poucas coisas em que Fatal Fury: The Motion Picture se salva é na trilha sonora; Sahashi Toshihiko não é nenhum Iwasaki Taku ou Kanno Yoko, mas ainda consegue criar uma boa trilha sonora. Entretanto, ainda que a música proporcione uma sensação de épico, este movie não possui proporções épicas.

Sendo ou não um fã hardcore de jogos de luta, um anime ruim continua sendo um anime ruim, não importanto a perspectiva que se use.