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Biografia de House Of Lords

O norte-americano Greg Giuffria é um tecladista que fez história nos anos 70 ao participar de um dos conjuntos pioneiros no que se convencionou chamar de rock cristão: a lendária banda Angel, descoberta por Gene Simmons (Kiss) e que liberou seis discos ultra-melódicos, encerrando suas atividades em 1981.

Posteriormente, Greg monta uma banda que leva seu sobrenome, Giuffria, e, com dois álbuns trazendo um hard rock bastante melódico e majestoso, logo atrai novamente a atenção de Gene, que contrata o grupo para Simmons Records, que era uma extensão da major RCA.

Logo de cara o prestativo Gene já começa a orientar para que o grupo alterasse seu nome, resultando em House Of Lords, sem contar que pressionou para que também se demitisse o vocalista original, David Glen Eisley. A banda fica então com Greg Giuffria nos teclados, o estupendo vocalista James Christian (que tem um timbre bem semelhante ao de David Lee Roth), Lanny Cordola na guitarra, Chuck Wright no baixo e o bastante técnico Ken Mary na bateria.

Logo lançam seu debut, com músicas carregadas de belas melodias e dramaticidade, perfeitas para serem apresentadas em grandes arenas. As músicas não tinham aquele peso, mas havia distorção suficiente para chamar a atenção de muita gente. Faixas como “I Wanna Be Loved”, “Hearts Of The World”, “Under Blue Skies”, “Call My Name” e “Love Don't Lie” (cujo clip rolou direto na MTV) mostram a grande performance e bom gosto nas composições. Porém, em mais uma dessas peças que a vida nos prega, o disco passa meio despercebido pelo público e não vende muito bem.

A desilusão bate e começam-se os problemas de alteração na formação; o segundo álbum “Sahara” vem recheado de convidados ilustres e vende melhor, conseguindo disco de platina. Mas não tem jeito, o House Of Lords racha de vez... Sobrando somente Greg e James, lançam ainda um terceiro disco caça-níqueis para o mercado japonês. E somente em 2002, dez anos após esse último disco, o House Of Lords se junta novamente e libera o apenas razoável “The Power And The Myth”.