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Biografia de Isabel Silvestre

Professora do Ensino Primário, fundou em 1978 o Grupo Cantares e Trajes de Manhouce. Seria, contudo, em 1992, através da sua participação na música dos GNR, Pronúncia do Norte, que se daria a conhecer ao grande público.

Ao lado de nomes como Sérgio Godinho, Mão Morta, Madredeus, Delfins participou no disco de homenagem a António Variações.

O seu primeiro álbum a solo foi produzido por João Gil e composto de várias canções populares, cujas raízes remontam aos locais onde cresceu. As suas músicas são pautadas da mesma simplicidade, naturalidade e força expressiva, sugerida pela cantora. O guitarrista Mário Delgado, que co-produziu este disco, teve na realização do disco uma influência notável.

O trabalho de Isabel Silvestre parte da ideia de registar o canto de Manhouce e das terras da sua infância. Em Eu, na faixa Senhora da Saúde, a participação de Rão Kyao, dá voz a uma nova aposta no retrato para as gerações futuras da herança tradicional da região viseense.

Com Pedro Barroso e Vitorino, colaborou na campanha da Fenprof para colocar novamente a funcionar o sistema educativo timorense. No disco Uma Escola Para Timor, de 2000, são interpretadas canções do professor e músico Rui Moura.

Participou ainda no CD Bom Jesus - Alegria dos Homens, produzido na Ilha da Madeira, com música popular religiosa.

Em 10 de Junho de 2005 foi agraciada com a Ordem do Infante. Em 2006 lançou o álbum Cantar Além.
Com a Banda Futrica participou numa versão de Menino do Bairro Negro, incluída no disco Com Zeca No Coração, de 2007.