Durante a adolescência ele decidiu experimentar com sons tocando no órgão eletrônico de seus pais. Pouco depois descobriu o violão e a bateria. Aos 17 anos, sonhava em se tornar guitarrista de uma banda heavy metal.
Para investir na carreira, procurou contato com outros músicos e conseguiu vários bicos como instrumentista e vocalista (algumas vezes como mero integrante do coro) em diversas bandas. As experiências lhe renderam uma certeza: a de que não seria metaleiro nem cantor de rock pesado.
Sua atenção estava mais voltada para o pop cantado no idioma alemão. Isto não deixa de ser uma peculiaridade de Laith. Apesar de ter morado um bom tempo nos Estados Unidos com a família, ele nunca quis compor em inglês. O alemão é seu idioma, com o qual consegue transmitir emoções.
“É super difícil escrever música em alemão sem que a cada instante, a cada frase, seja preciso cuidar da precisão das palavras garantindo ainda continuidade no texto. No inglês, por exemplo, isto não acontece”, revelou o astro, que a despeito deste enorme desafio acredita na força da interpretação de uma música cantada no idioma falado pelo público alvo.
Apesar de todo o seu esforço, ainda faltava o “algo mais”. A sorte de Laith Al-Deen mudou durante uma turnê com a banda Vega, na qual integrava o coro. Os produtores da banda gostaram de sua voz e decidiram gravar com ele uma versão em alemão da música Everlasting Pictures.
