Como é fazer rock and roll no meio da Amazônia?Sem se preocupar com a reposta, mas buscando sua própria identidade, talvez a banda Norman Bates, seja uma das respostas exemplares a essa questão. Rock nervoso, com guitarras altas e uma bateria que parece uma tribo indígena tocando punk rock. Essa poderia ser uma das muitas definições dessa banda que, aos 12 anos de carreira, é uma das mais importantes do rock paraense.
Com letras fortes, que formam cenários ora psicodélicas, ora realistas do seu habitat na floresta urbana, o NB tem ganhado respeito nacional de crítica e público. O ex-VJ e rocker Thunderbird os definiu como “europeus descendo na floresta”, e garantiu que isso era um elogio dos melhores que ele poderia imaginar. O NB já tocou em São Paulo, Salvador e Fortaleza, em alguns dos mais importantes festivais e eventos da musica brasileira, foi selecionado pela curadoria de Benjamin Taubkin para o Mercado Cultural de Salvador em 2003.
Atualmente, Regi Cava (bateria), Nicolau Amador (guitarras e vocais), Giovani Villacorta (voz e guitarras), Manuel Malvar (contrabaixo e vocais) e Carlos Bremgartner (voz).
