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Biografia de Pennywise

Considerada uma das bandas mais importantes do Hardcore e Punk ao lado de NOFX, Bad Religion e outras, o Pennywise conseguiu, com seu estilo próprio, atingir lugar de destaque na cena musical americana, angariando fãs por todo o mundo, inclusive no Brasil, com seu jeito simples e direto de fazer música.

Tudo começou na Califórnia, no fim dos anos 80, quando o vocalista Jim Lindberg, o guitarrista Fletcher Dragge, o baixista Jason Thirsk e o baterista Byron McMacKin estudavam juntos. Resolveram formar o grupo e gravaram um EP chamado “A Word From The Wise”. Pouco tempo depois assinaram com a Epitaph Records (de propriedade de Brett Gurewitz, do Bad Religion) e o ‘debut’, auto-intitulado chegou às lojas em 1991.

A associação de sua música com os esportes fez o Pennywise ficar relativamente conhecido nos Estados Unidos, mas apesar da boa repercussão, Lindberg deu uma parada com a banda, casou-se e só retornou no lançamento do segundo trabalho.

“Unknown Road”, de 1993, continuou o sucesso iniciado no primeiro disco, o que rendeu uma grande turnê de divulgação e a admiração de toda a mídia. Dois anos depois, “About Time” foi muito bem recebido e teve como destaques as faixas “Peaceful Day”, “Searching” e “Killing Time”.

Logo depois, o baixista Jason Thirsk foi internado em uma clínica para se tratar do alcoolismo mas voltou ao vício, o que culminou no seu suicídio, em 1996. A banda, mesmo chocada, decide seguir em frente e, após a entrada de Randy Bradbury nas 4 cordas, dedicam “Full Circle”, de 1997, a Jason. Esse foi considerado um dos melhores trabalhos da banda e chegou a vender 400 mil cópias, um número muito expressivo para o tipo de som e a divulgação quase que independente do Pennywise.

Ainda em 1997, participaram de um tributo ao Misfits, intitulado “Violent World”, fazendo uma versão para “Astro Zombies”, ao lado de grandes nomes como Sick Of it All, Prong e Therapy?. Dois anos depois, novamente se baseando em críticas sociais e com uma sonoridade um pouco menos rápida, lançam “Straight Ahead”.

O ao vivo “Live At The Key Club” chegou em 2000 e serviu de amostra para os fãs que nunca tiveram a oportunidade de conferir toda a agitação de um show do Pennywise. No repertório, só clássicos como “Wouldn’t It Be Nice” e “No Reason Why”.

No ano seguinte, o inédito “Land Of the Free?” foi lançado e tido como um grito de revolta contra o governo americano já que a maioria das letras tratava do tema. Em “From the Ashes”, de 2003, a intensidade das críticas à política aumentou ainda mais.

Para satisfazer os fãs, “Home Movies”, um vídeo lançado em 95 e fora de catálogo desde 97, teve uma reedição em 2004, em DVD. “The Fuse”, oitavo álbum da banda, chegou às lojas em 2005 e sua mensagem é ainda mais crítica e crua – se é que isso é possível. Segundo Lindberg, o Pennywise procura estar a par dos acontecimentos no mundo e falar sobre isso, falar sobre aquilo que realmente importa: política, injustiça, globalização.