×

Biografia de Roberta Sá

A cantora brasileira Roberta Sá nasceu em Natal/RN, no dia 19 de dezembro de 1980. Na infância seus pais lhe apresentavam Rock (Beatles e Jovem Guarda), MPB e músicas regionais. Aos 9 anos mudou-se para o Rio de Janeiro (RJ). Desde criança, gostava de interpretar versões de mestres como Chico Buaque na frente do espelho.

Aos 16, passou a frequentar aulas de canto apenas como atividade extracurricular. No ano seguinte, começou a cursar a faculdade de Comunicação Social: acreditava que seu futuro profissional seria ligado ao Rádio, veículo que traria proximidade com a maior paixão de Roberta, a música.

Com 18 anos fez intercâmbio em Missouri (EUA) onde estudou canto num coral durante um ano.
Aos 20 anos, já de volta ao Rio, retomou a faculdade de jornalismo, trabalhava como balconista; e começou a fazer aulas de canto com Vera Maria do Canto e Melo.
Esta foi a responsável pelo pontapé inicial na carreira de Roberta. Numa das aulas, disparou: “Você já sabe que não vai ser jornalista, que é cantora, não é? O que você vai fazer com a sua voz?”.

Assim, abriu-se uma porta na vida de Roberta que, sendo bem-sucedida em testes na Rede Globo, conseguiu participar do programa Fama.

Em 2001 fez show de abertura para apresentação das bandas Liquidificalouca e Paula Leal e Os Infiéis, no Planetário da Gávea.
Em 2002 durante as férias da universidade sua professora de canto Vera de Canto e Melo lhe recomendou que fizesse testes musicais, e Roberta acabou entrando no programa de televisão Fama.

O programa, que se pretendia uma academia de artistas, tradicionalmente moldava seus cantores num estilo americanizado, o que não agradava a jovem que foi eliminada na quarta semana.

O grande legado do programa segundo a própria cantora foi a oportunidade dela conhecer Felipe Abreu (irmão da cantora Fernanda Abreu) que se tornou seu preparador vocal e lhe incentivou preparar um show, que foi realizado no Mistura Fina alguns meses depois, e logo após lhe recomendou a gravar uma demo.

Roberta gravou uma demo (contendo cinco canções), que chegou às mãos do autor de novelas Gilberto Braga em 2003, que gostou da voz da cantora pediu que ela gravasse “A Vizinha do Lado” de Dorival Caymmi que seria tema da personagem Jackie Joy – interpretada por Juliana Paes na novela Celebridade.

Roberta Sá gravou a canção e ganhou os ouvidos de Gilberto – posteriormente, ganhou também os de muitos outros brasileiros que cantarolavam a música o dia todo! A Vizinha do Lado estourando nas rádios.

Roberta conheceu Rodrigo Campello, que se torna seu produtor. Eles gravam sob encomenda de uma empresa um álbum promocional intitulado "Sambas e Bossas". Entre as gravações alguns clássicos como "A Flor e o Espinho", "Essa Moça tá Diferente" e "Chega de Saudade".


Em 2005 Roberta Sá lança seu primeiro álbum, chamado
"Braseiro". O álbum incluiu três músicas da demo e foi produzido por Paulo Malagutti e Rodrigo Campello.

No álbum há canções de compositores consagrados como Janet de Almeida (Sambo Mesmo), Chico Buarque (Pelas Tabelas) e Paulinho da Viola (Valsa da Solidão), e de "novatos" como Marcelo Camelo (Casa Pré-Fabricada),
Teresa Cristina (Lavoura), Lula Queiroga (Ah! Se Eu Vou), Rodrigo Maranhão (Olho de Boi) e Pedro Luís (Braseiro). O trabalho conta ainda com a participações de Ney Matogrosso (Lavoura) e MPB-4 (Cicatrizes).

Aos 24 anos, a jovem cantora Roberta Sá apresenta o seu Braseiro com jeito de veterana. Em pouco mais de 3 anos, a música passou de coadjuvante à protagonista na vida de Roberta, desde que ela teve a certeza de que esse era o caminho. Dez faixas que afirmam com todas as letras: nosso país tem, sim, música boa pra dar e vender!

Que Belo Estranho Dia Para se Ter Alegria
Em agosto de 2007 foi lançado seu segundo álbum, intitulado "Que Belo Estranho Dia Para se Ter Alegria". O álbum traz versões incríveis de antigos sambas como "Alô Fevereiro", de Sidney Miller (sucesso
na voz de Doris Monteiro na década de 70!), e
"Interessa", de Linda Batista; e a participação de Lenine em Fogo e Gasolina.

Um duelo de tambores e violão abre o novo disco da cantora Roberta Sá deixando um aroma dos afro-sambas de Baden Powell e Vinicius de Moraes no ar. Os arranjos bem-cuidados e a produção caprichada de Rodrigo Campello – sem contar a bela voz da morena potiguar radicada no Rio de Janeiro - fazem de “Que belo estranho dia pra se ter alegria” um dos bons lançamentos de música brasileira do ano.

A cantora acerta na escolha de compositores atuais que têm se destacado no cenário nacional, caso do pernambucano Junio Barreto, autor da faixa de abertura, intitulada “O pedido”, e do conterrâneo Lula Queiroga, parceiro de Lenine a autor de “Belo estranho dia de amanhã”, que inspirou o nome do álbum.

Moreno Veloso e Quito Ribeiro assinam “Mais alguém”, outro ponto alto do álbum, com sua costura de trompas e programações. A maioria das faixas, no entanto, olha para trás na tentativa de reconstruir as diversas vertentes dos sambas mais antigos – caso de “Alô fevereiro” (Sidney Miller) ou “Interessa?” (Carvalhinho). É certo que o resgate de raridades como “Cansei de esperar você”, de Dona Ivone Lara e Délcio Carvalho, foi feito com todo esmero.

No mesmo ano, ganhou dois prêmio da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte): melhor cantora e melhor álbum. Com ele, Roberta conquistou o disco de ouro pelas mais de 50.000 cópias vendidas.

Em dezembro de 2007 Roberta participou do evento "Natal em Natal" em Natal (RN). O show na capital potiguar foi realizado no estádio João Machado, o Machadão, e reuniu um público estimado em mais de 10 mil pessoas.

Roberta apresentou na casa de shows Canecão, em Botafogo, Zona Sul do Rio, 05 de setembro/2009,
o CD e DVD "Pra Se Ter Alegria", produzido a partir de um show em abril deste ano. O trabalho reúne músicas de seus dois discos anteriores, Braseiro (2005) e Que Belo Estranho Dia Pra Se Ter Alegria (2007). O cantor João Bosco e o ator Eduardo Galvão estiveram presentes.

O roteiro promete sucessos como "Alô Fevereiro",
"Interessa?", "Janeiros", "Mais Alguém" e "Eu Sambo Mesmo". Destaque para a inédita "Agora Sim", parceria com Pedro Luis e Carlos Rennó, Mambembe (com Chico Buarque e Marcello Gonçalves), Peito Vazio (com Ney Matogrosso) e Modinha (com Yamandú Costa).

Roberta apresentou acompanhada pelos músicos Antonia Adnet (violão 7 cordas, vocais e percussão), Élcio Cafaro (bateria e percussão), Jovi Joviniano (percussão), Ronaldo Diamante (baixos acústico e elétrico e percussão), Rodrigo Campello (programações, violão 7 cordas, guitarra, cavaco e teclado).