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Biografia de The Cinematic Orchestra

A banda The Cinematic Orchestra formada no fim dos anos 90, ganhou visibilidade em 1999, pouco tempo depois de lançar seu primeiro cd "Motion". Mesmo nos álbuns de estúdio, as composições da Cinematic Orchestra são como pequenos filmes transformados em música.

A banda foi convidada para tocar no Director's Guild Awards, um prêmio para diretores, que nesse ano homenageava Stanley Kubrick.

Nesse evento a banda também foi convidada a apresentar um projeto posterior, onde teriam que tocar ao vivo, enquanto era exibido em um telão o filme "O Homem da Câmera", clássico mudo de 1929.

O projeto da trilha para o filme russo do diretor Dziga Vertov terminou por se transformar também na trilha do segundo cd da banda, "Every Day" de 2002. Eles gravaram tudo em estúdio, onde foram inseridos mais elementos eletrônicos se compararmos com o primeiro cd, e também alguns vocais que inexistiam no projeto da trilha.

A faixa número cinco, "The Man with the Movie Camera", ficou como retrato/homenagem da gênese do album.

A sonorização da banda Cinematic Orchestra para o clássico do cinema mudo Homem com uma câmera, de , projeto que a banda desenvolveu em 2001 e virou disco em 2003.

O primeiro album tem uma pegada de Jazz tradicional, onde poucos elementos eletrônicos foram usados, embora algumas músicas tenha a estética do estilo Trip-Hop.

Já em 2007 a banda lançou seu terceiro e último disco, "Ma Fleur". Suas composições um tanto mais comerciais que nos outros dois cds são mais calmas e o piano é o instrumento que ganha mais destaque.

O cd também contou com a colaboração de alguns artistas famosos nos vocais, como Lou Rodhes da banda de trip-hop Lamb e o cantor indie Patrick Watson. Para fechar Fontella Bass, diva sessentista da música soul, colabora mais uma vez em algumas faixas do novo disco, como na música Breath.

O Cinematic Orchestra se reinventa a cada música. Apesar do Jazz ter sempre as mesmas características marcantes, cada música trás sentimentos novos, sejam eles trazidos pela inovação/acréscimo dos sons eletrônicos ou mesmo pela bateria milimétricamente envolvente que vai se enlaçando com o baixo e criando uma atmosfera totalmente relaxante e sutilmente dançante.

Ma Fleur era um projeto conceitual. O disco foi baseado em um roteiro encomendado por um diretor de arte, Gavin McGrath. Era uma história baseada em torno de três indivíduos e como suas vidas se cruzaram e se conectaram através do nascimento e do renascimento de tempo.

Costurando cada canção e convidando diferentes vocalistas, a Cinematic Orchestra transformou seu Jazz Eletrônico num filme musicado.