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Biografia de The Doors

O [u]The Doors[u] foi formado em 1965, em Los Angeles. Jim Morrison e Ray Manzarek faziam projetos juntos na escola de cinema, quando começaram a se interessar pela música. Depois de tocar com Rick & The Ravens, eles conheceram Robbie Kreiger, um guitarrista de blues de Chicago. John Densmore, o baterista, se juntou logo em seguida.

O nome da banda foi tirado de um livro de Aldous Huxley, "The Doors Of Perception" (As Portas da Percepção). Passaram um ano compondo canções e escrevendo letras. Começaram seus shows. No início, Jim Morrison cantava de costas para a platéia, mas sua timidez foi superada com a ajuda de drogas como LSD, que o deixavam bastante à vontade em cima do palco.

Com a entrada de Doug Labahn no baixo, gravaram o primeiro LP, The Doors, em 1967. "Break On Through" e "Light My Fire" são deste LP. Jac Holzman, da Elektra Records, viu na banda não apenas um grande potencial musical, mas também um grande potencial monetário.

No final deste ano, lançaram Strange Days, gravado no Sunset Sound Studios. A atitude da banda começou a espantar alguns e a maravilhar outros. Suas letras não eram sobre paz e amor, mas sobre sexo e morte. Não apenas as músicas e as letras eram muito boas, mas as performances da banda ao vivo conquistavam o público cada vez mais.

Leroy Vinegar entrou no lugar de Doug Labahn para a gravação de Waiting For The Sun em 1968. "Hello I Love You" conseguiu o 2º lugar nas paradas norte americanas. A gravadora, no entanto, começava a criticar o mau comportamento de Jim Morrison. Genioso, o cantor bebia demais, usava muitas drogas, destruía equipamentos e muitos de seus shows acabavam em confusão (seus discursos eram sobre sexo e drogas, e a polícia não gostava).

The Soft Parade de 1969, é o LP mais fraco da banda, apesar de músicas como "Touch Me". O disco traz algumas improvisações de Jazz, mas deixa a desejar. O descontentamento de Morrison é visível e seus shows, um fiasco. Essa fase foi com certeza o início do fim de Jim Morrison.

Para compensar, no ano seguinte lançam Morrison Hotel, quinto LP que fez a banda renascer das cinzas. Nesse ano veio ainda o primeiro e único ao vivo (antes que a banda terminasse): Absolutely Live.

O renascimento da banda continuou com L.A. Woman, de 1971, agora com outro baixista, Jerry Scheff Além da faixa-título, o LP trazia também "Riders on the Storm". Apesar de ser um ótimo disco, a banda não estava unida, Morrison parecia querer ir em outra direção. A tour, que seria a última do The Doors, mostrava um Morrisom decadente.

Em março de 1971, Jim e sua namorada, Pamela, se mudaram para Paris, a fim de começar uma nova vida. Ambos tinham problemas com o excesso de álcool e drogas. No dia 3 de julho deste ano, esses problemas culminaram com a morte de Morrison. Pamela encontrou-o morto na banheira . Não foi feita nenhuma autópsia, mas a causa da morte é óbvia, decorrente de todo seu comportamento abusivo ao longo dos anos.

O The Doors. Apesar disso lançaram ainda dois álbuns: Other Voices (1971) e Full Circle (1972). Não deu certo, e em 1973 os integrantes da banda seguiram em projetos solo, não muito bem sucedidos. Chegaram a formar o Butts Band. Se reuniram ainda em 1978, para gravar An American Prayer. Esse álbum conta com um material que Jim Morrison escreveu no ano de sua morte, para um álbum que sonhava gravar.