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Biografia de Unidade Imaginária

A Unidade Imaginária é uma banda de rock filha deste nosso século. Se no século XX era nas garagens que os grupos de amigos se uniam para fazer brotar os sons do rock, o novo século trouxe novas exigências e a UIM nasceu num pequeno estúdio, no jardim de uma casa do Horto, Rio de Janeiro. É lá que Mariana Volker (21 anos), Valentina Zanini (24) Leo Vilhena (25) trabalham desde 2003 para chegar ao som e as músicas que estarão reunidas no primeiro álbum deles, “Alquimia”. A banda lança no primeiro semestre de 2009 um “aperitivo” do álbum que virá, com cinco músicas que representam diferentes emoções e temas, numa linguagem própria que é explorada por todo o trabalho.

As letras tratam dos sentimentos que fervilham nas relações amorosas, a música passeia pelas dúvidas, erros e acertos que todos temos. A mensagem central é que mesmo em finais pouco felizes, viver intensamente e aceitar os próprios sentimentos nos enche de esperança e força para levantar e seguir em frente, após os “foras” e quedas.

Mariana (cantora, piano e guitarra), Valentina (baixo e backing vocals) e Leo (guitarra e backing vocals), além de músicos são estudiosos de canto e teoria musical. Há 8 anos Mariana se dedica ao estudo do canto e mais tarde, quando o som da banda começou a exigir maior refinamento, passou a estudar piano, tendo também cursado um ano da faculdade de MPB na Uni-Rio (2006); Valentina Zanini estudou piano e teclados na infância e durante quase 10 anos freqüentou as aulas de Música do Centro Musical Antônio Adolfo, no Rio de Janeiro, onde acabou migrando do piano para o baixo, no momento ela cursa o Instituto de Artes e Técnicas em Comunicação – IATEC, onde cumpre o curso regular de áudio, que lhe trouxe base para assinar a produção do primeiro disco da banda. Leo começou a tocar guitarra aos 15 anos, estudioso, é aluno do Conservatório de Música e professor de guitarra no C.M. Antônio Adolfo.

Valentina, que fez parte de diversas bandas em 2002 conheceu Mariana e Leo quase na mesma época. Identificavam-se com as mesmas tendências musicais e começaram a tocar juntos. As composições fluíram naturalmente e a idéia de constituir um grupo consolidou-se em 2004. O som é o resultado de bagagens musicais bastante diferentes, desde Pink Floyd a Bjork, passando pelos Paralamas, Los Hermanos, Elis Regina e Edu Lobo, mistura que pode ser definida como este novo rock brasileiro do século XXI.

Na estrada, a UIM já têm alguns quilômetros rodados pelos caminhos do rock. De fácil aceitação e uma comunicação espontânea com o público, já se apresentou em dois anos seguidos no Festival de Rock Feminino de Rio Claro, SP, na Virada Cultural da Capital Paulista, em 2008 e nas Lonas Culturais de Vista Alegre e Caxias, no Rio de Janeiro. No Rio a banda toca com freqüência no circuito alternativo, clubes noturnos e diversas casas de show (Cine Lapa, Teatro Odisséia, Melt etc).

A melodia envolvente e a bela e única voz de Mariana chamaram a atenção do super-produtor Liminha, que contratou a banda em 2006 para o extinto selo “Super Music”. O projeto de gravação do que seria o primeiro CD do grupo, gravado no estúdio Nas Nuvens, acabou arquivado pela crise mundial que atinge as gravadoras desde 2007. Porém a convivência e o trabalho orientado por Liminha durante um ano (06/07) deram a UIM um refinamento musical e um amadurecimento profissional exibidos agora no lançamento do novo trabalho. Some-se a isso o fato de que foi no Nas Nuvens que conheceram Fausto Prochet (26), ex-baterista da banda Matanza, que responde pela bateria no CD.

A música da Unidade Imaginária contagia e impulsiona o amante do rock a dançar e cantar pelas histórias reflexivas de “Madalena” e “Montes Claros” seguindo as afirmações: “o amor é para sempre” e “Ela não entende esse vazio tão cheio”, mostrando que a UIM tem alma, cabeça e coração para revelar os sentimentos. As músicas criadas por Mariana Volker e Valentina Zanini ganham força na voz de Volker sobre as guitarras assinadas por Leo Vilhena e dão forma a um som de misturas e numerosas influências, trazendo à cena algo novo no rock brasileiro.